Uma tragédia em dois atos, iniciada no sábado, com a triste apresentação do Vitória contra o Sport, completada no domingo com a não menos ridícula atuação diante da Chapecoense. Duas derrotas que nenhum torcedor fanático ou cronista “benevolente” pode descaracterizar.

O Vitória já cumpriu o seu desiderato e acaba entrando no grupo dos condenados ao rebaixamento para ter que assistir a Copa do Mundo sob o amargor de seus próprios desacertos, enquanto mo Bahia, a um pontinho acima desses fracos companheiros não pode comemorar tal feito, mesmo tendo ainda um jogo contra o Sport, que pode lhe render mais três pontos. Sua trajetória no campeonato é pífia, principalmente para um time que investiu mais sob a premissa de uma grande jornada. E que prometeu, sem qualquer cerimônia, conquistar uma vaga à Libertadores.

São dois clubes sem peças de reposição, cujas contratações, ao longo deste Brasileiro, estão mostrando suas fragilidades. O único fator de grandeza do Bahia é que tirou o pão da boca do arquirrival, no Estadual, com um triunfo e um empate, mas, depois foi fogo de palha em três rodadas, ganhando sete pontos seguidos para, depois, brochar de forma incontestável; o Vitória tem sido uma morada de desencontros: muito mal em todas as competições disputadas até agora, sobressaindo-se a entrega do título baiano e o desastroso inicio de Série A.

Não é mais momento de se explicar as falhas das derrotas contra Sport (Vitória 0x1) e Chapecoense (Bahia 1x2), pois só c ego não viu que não mereceram mais do que isso. O caso agora é voltar a advertir os sempre “desavisados” dirigentes que, depois da folga que vão dar aos jogadores, os 30 dias restantes enquanto se realiza a Copa do Mundo, a ordem deve ser contratação de bons reforços e treinamentos pesados e pertinentes.

Porque os adversários também vão contratar e treinar. E a nova etapa do Brasileiro (29 rodadas restantes) vai ser mais dureza para todos.

*Edson Almeida é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan FM