Justificativas
por Edson Almeida em 05 de Setembro de 2013 16:38
Já estamos entrando na fase crítica de dois times que parecem fadados a lutar, todos os anos, para não cair de divisão, após estas novas derrotas do Bahia contra o Cruzeiro (3x1) e do Vitória diante do Flamengo (2x1). Vai ser horrível ficar oscilando sempre nas duas principais divisões do Brasileiro. Porque começou a fase das justificativas. Esdrúxulas, inconsequentes, hilariantes.
Ainda há tempo de superar a depressão: o Bahia tem que se conscientizar que é um time limitado, definir logo a sua administração e realizar umas três boas contratações e o Vitória que precisa ser arrumado na defesa. Se permanecerem na premissa de que podem chegar bem como estão, as últimas rodadas do campeonato serão de pura agonia.
O Vitória do segundo tempo contra o Flamengo, quando Ney Franco deu uma melhor forma de a defesa jogar, não foi dos piores – e até criou boa expectativa para o futuro. Não se trata de banir tudo que é zagueiro, não. O que sempre faltou ao Vitória, de umas cinco rodadas para cá, é melhor arrumação na defesa. Laterais sabendo a hora de defender e de atacar, zagueiros protegidos pelos apoiadores, pois em todo time o jogo começa sempre por uma boa defesa.
O Bahia precisa simplificar mais o seu jogo. Aliás, tendo dito e repito: precisa simplificar muita coisa. Acabar com a velha máxima de que “tudo pode e tudo faz”, que é um grande time ou que cumpre uma boa campanha. Analisar, com frieza, que sua participação é, igualmente ao rival, reprovável, pois, na metade do campeonato, seu aproveitamento não passa de 43%. O time está desacreditado, prova disso é que só foram ao estádio neste último jogo, apesar do grande apelo, pouco mais de 9 mil pagantes.
O que fazer? Jogar no contragolpe, ter consciência, tanto um quanto outro, de suas limitações. É assim que o Goiás está emergindo, é assim que o Atlético/PR brilha no campeonato.
Sem os arroubos de grandeza, mas jogando com alma e coração, não tendo cerimônia de dar bicos, buscando temperar as partidas com os ingredientes práticos do futebol: raça, entrega, fazer de cada jogo uma grande decisão. Expurgando os conceitos provincianos de que se perdeu por isso ou aquilo, que o zagueiro falhou e que o atacante bem que poderia ter feito “aquele gol”...
Estes jogos do sábado – Fluminense x Bahia e Vitória x Atlético/MG, já poderão ser o começo de uma nova fase para tricolores e rubro-negros.
Ainda há tempo de superar a depressão: o Bahia tem que se conscientizar que é um time limitado, definir logo a sua administração e realizar umas três boas contratações e o Vitória que precisa ser arrumado na defesa. Se permanecerem na premissa de que podem chegar bem como estão, as últimas rodadas do campeonato serão de pura agonia.
O Vitória do segundo tempo contra o Flamengo, quando Ney Franco deu uma melhor forma de a defesa jogar, não foi dos piores – e até criou boa expectativa para o futuro. Não se trata de banir tudo que é zagueiro, não. O que sempre faltou ao Vitória, de umas cinco rodadas para cá, é melhor arrumação na defesa. Laterais sabendo a hora de defender e de atacar, zagueiros protegidos pelos apoiadores, pois em todo time o jogo começa sempre por uma boa defesa.
O Bahia precisa simplificar mais o seu jogo. Aliás, tendo dito e repito: precisa simplificar muita coisa. Acabar com a velha máxima de que “tudo pode e tudo faz”, que é um grande time ou que cumpre uma boa campanha. Analisar, com frieza, que sua participação é, igualmente ao rival, reprovável, pois, na metade do campeonato, seu aproveitamento não passa de 43%. O time está desacreditado, prova disso é que só foram ao estádio neste último jogo, apesar do grande apelo, pouco mais de 9 mil pagantes.
O que fazer? Jogar no contragolpe, ter consciência, tanto um quanto outro, de suas limitações. É assim que o Goiás está emergindo, é assim que o Atlético/PR brilha no campeonato.
Sem os arroubos de grandeza, mas jogando com alma e coração, não tendo cerimônia de dar bicos, buscando temperar as partidas com os ingredientes práticos do futebol: raça, entrega, fazer de cada jogo uma grande decisão. Expurgando os conceitos provincianos de que se perdeu por isso ou aquilo, que o zagueiro falhou e que o atacante bem que poderia ter feito “aquele gol”...
Estes jogos do sábado – Fluminense x Bahia e Vitória x Atlético/MG, já poderão ser o começo de uma nova fase para tricolores e rubro-negros.
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