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Titi, zagueiro do Bahia

por em 27 de Agosto de 2011 00:00

Entrevista concedida à repórter Thais Brandão, do Galáticos Online

Seu estilo batalhador de jogar representa a escola gaúcha?

Um pouco né? Desde de molequinho eu via os zagueiros gaúchos jogando, achava interessante pelo estilo aguerrido, pelo estilo que jamais de buscar uma bola, então veio um pouco disso. Os grandes zagueiros que tiveram lá no Sul, tive um pouco de aprendizado deles.

O primeiro título da sua carreira foi a Sul Americana em 2007, defendendo a camisa do Vasco, um feito muito importante para um início de carreira não é?

Com certeza foi muito marcante e fiquei muito feliz logo no primeiro ano de profissional eu consigo conquistar um título de Sul Americana, um título internacional e que representou muito na minha carreira. O jogador que está começando sabe que é sempre muito difícil, tem as dificuldades do primeiro ano, um pouco de inexperiência e graças à Deus conseguimos este título importante.

Qual foi o segredo para levar o Vasco de volta à elite do futebol  brasileiro?

O grupo era muito unido, sabia muito o que queria, sabia onde e o que precisava fazer para chegar no objetivo. Tivemos um grande treinador também que foi o Dorival Júnior, que além de um grande treinador, uma grande pessoa, então acho que isso tudo fez o Vasco forte para conseguir os resultados e conseguir voltar à Série A do futebol brasileiro.

Após terminar o contrato com o Vasco, você retornou para o Internacional. Por que não foi aproveitado uma vez que era titular absoluto na campanha de acesso ao título?

Meu desejo era ficar no Vasco. Em 2009 quando acabou o campeonato, minha vontad era de permanecer, porque me sentia feliz, me sentia com desejo de permanecer no clube, mas é claro que eu tinha que me reapresentar no Internacional, tinha que buscar o meu espaço lá e foi isso que aconteceu, acabei não tendo o espaço desejado lá e depois retornei para o Vasco em 2010.

No inicio a torcida do Bahia pegava no seu pé, mas agora te admiram. Você confirma que teve uma difícil adaptação no clube ou não concorda  com as críticas.

Todo jogador quando chega ao clube, sempre tem um pouco de dúvida do torcedor, de não conhecer o jogador que está vindo por só ouvir falar, mas graças à Deus com humildade, com muito trabalho, consegui o reconhecimento de alguns torcedores ainda. Temos que trabalhar muito ainda para conseguir conquistar essa nação tricolor, que é muito difícil, você criar um identidade vestindo a camisa do Bahia, é bastante complicado, mas tem dado tudo certo para mim.

A parceria com Paulo Miranda foi a melhor que se encaixou no setor desde que você chegou no Bahia. Você concorda com esta afirmação?

Concordo. Não que as outras não tenham sido boas parcerias. Assim como o Nem que foi minha primeira dupla quando cheguei no Bahia, foi sempre um começo de trabalho e começo é sempre muito complicado, são muito jogadores chegando e nem sempre a gente se conhece e ai o entrosamento não é o ideal, os resultados não aconteceram e isso não formou uma boa dupla. Então com a chegada do Paulo, ele deu a tranqüilidade necessária, os outros jogadores também entenderam que ali existe uma dupla que se possa confiar. Esperamos que continue dando tudo certo e que o bom trabalho continue sendo feito.

Na sua visão o que falta para o Bahia deslanchar na Série A?

Falta resultado. A gente vem fazendo bons jogos, a gente vem conseguindo fazer boas apresentações, tanto em Pituaçu quanto fora de casa, então a partir do momento que os resultados começarem a surgir e a vitória aparecer, tudo fica mais tranqüilo, nós vamos conseguir trazer o torcedor para o nosso lado.

Essa questão do desempenho do Bahia nos jogos em Pituaçu é inclusive um questionamento, pois principalmente dentro de casa não está conseguindo conquistar bons resultados. Você acha que essa questão que tinha no Vasco, da união, está faltando no Bahia?

Não. Aqui no Bahia também tem muita união, é um grupo bastante amigo e que se cobra bastante também. Mas é claro que com a vitória tudo fica mais fácil, então a gente quer vencer contra o Ceará para ter essa tranqüilidade na sequência da competição.

Você é um jogador jovem e assumiu a função de capitão do Bahia, que é uma grande responsabilidade. Em um grupo que conta com Ricardinho, Carlos Alberto, que são jogadores mais experientes, que estão no futebol há mais tempo, como você vê essa responsabilidade?

Para mim cada dia é um aprendizado poder conviver com Carlos Alberto, com Souza, com Ricardinho e com o próprio Reinaldo que chegou faz pouco tempo, mas é um jogador que eu já via jogar faz tempo, então são jogadores que me fizeram aprender muito. E graças à Deus eu tenho conseguido fazer bem a minha função de capitão e de zagueiro.

Com o fim do seu contrato você pensa em renovar com o Bahia?

Com certeza, eu penso, pois o meu desejo é ficar. Me sinto feliz, me sinto em casa, eu e minha família nos adaptamos muito bem à Salvador, então se tudo der certo eu fico para 2012.


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