Consagrado por trabalhos realizados em equipes do interior baiano, o técnico Quintino Barbosa, o Barbosinha, foi entrevistado pelo site Galáticos Online, onde falou sobre o seu desempenho na gerência do Jacuipense.

Contratado pelo time de Riachão do Jacuípe em setembro de 2020, o dirigente falou sobre sua função como coordenador técnico do Leão do Sisal, na campanha do clube na Série C e sobre outros assuntos, como a sua longeva parceria com Jonilson Veloso.

“Na minha função, faço a ponte entre elenco e clube, clube e elenco, sendo um porta-voz, estando junto com o treinador para discutir planejamento, parte técnica, tática e física, organograma de trabalho e tentar junto com todos buscar os resultados”, afirma.

Elogiando o clube, Barbosinha destacou a importância do trabalho realizado por ele e sua equipe na busca pelos objetivos do time. “A Jacuipense é um clube bem estruturado. Com a nossa chegada, demos mais equilíbrio aos jogadores, a nível de eles veem que tem mais um na comissão técnica que está ali participando, passa pra comissão alguma coisa da sua longa experiência no futebol. Passamos para o clube detalhes do futebol que às vezes ninguém percebe. Então, tanto o Jacuipense, quanto o Barbosa, ganhamos muito em estarmos juntos. É muito bom para nós”, pontua.

Questionado sobre o título de ‘terceira força do estado’, atrás dos tradicionais Bahia e Vitória, o dirigente fez questão de ressaltar os feitos dos clubes do interior baiano na temporada e citou a importância do planejamento.

“Não acho que podemos rotular quem são as duas forças, ou a terceira. Acho que o Jacuipense, por estar na Série C, está numa situação de representar a Bahia e buscar a B, mas isso, se não tiver um planejamento, não tiver um horizonte, é complicado. Nos últimos anos o futebol baiano cresceu muito no interior. Tivemos uma final Atlético e Bahia de Feira agora, temos a Juazeirense bem na Copa do Brasil… Eu não vejo nenhum clube como terceira força. Vejo clubes crescendo e buscando igualdade de condições”, analisa.

Outras partes da entrevista

Como é o dia a dia com Jonilson Veloso?

“A gente tem uma história juntos. Jonilson praticamente começou comigo. Foi meu auxiliar na Juazeirense, no Bahia de Feira, cresceu muito e é muito inteligente. A gente tenta ajudá-lo com o nosso conhecimento, com nossa experiência e é um relacionamento como de pai pra filho. Estamos muito tranquilos em nossos diálogos”.

 Quais são as suas perspectivas acerca do Jacuipense a médio prazo?

“Futebol nós temos que viver o hoje.  Clubes como Jacuipense vivem de resultados a nível de Brasil. Uma coisa é estar na Série C, a outra é estar na B e outra é na D… Nós estamos tentando deixar no Jacuipense a nível de horizonte todo um contexto, história que nós vivemos e estamos vivendo, toda uma experiência do dia a dia, de como gerir um clube, de como administrar situações… Futebol apresenta todos os dias situações diferentes para administrar. Se não tiver o ‘timing’ acaba perdendo o grupo e perdendo o jogador. Temos que ter essa consciência, mas quando a gente acha que o Jacuipense tem tudo pra brigar pra subir na Série B, as pessoas são bem envolvidas aqui, tem um grupo atrás de nós, que nos dá uma segurança muito grande, isso faz com que o futebol ganhe. Se tem uma estrutura, se tem um suporte tanto financeiro quanto emocional, isso só faz com que o clube cresça”.

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“Agradecer a oportunidade, falar que Deus é bom o tempo todo e que o tempo todo Deus é bom. Sempre será um prazer falar com vocês e vamos que vamos nessa caminhada. Caminhada que tem que ter raça, determinação e fé. Com fé em Deus vamos atingir os nossos objetivos”.