Suspenso por 15 dias de todas as atividades relacionadas à presidência do Vitória, o presidente Fábio Mota conseguiu um efeito suspensivo de sua pena. A punição foi imposta após o dirigente acusar a arbitragem da partida entre Jequié e Vitória de "assalto a mão armada".

Com a decisão, o dirigente poderá continuar normalmente suas funções até que o caso seja levado ao Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado da Bahia (TJD-BA) para julgamento.

"Assim, nos termos do Art. 147-A do CBJD, a fim de garantir a observância ao Devido Processo Legal, reconsidero a decisão anterior, CONCEDO O EFEITO SUSPENSIVO PLEITEADO NO RECURSO, e determino que os autos sejam encaminhados à Procuradoria para as providencias do §2º do Art. 138-C do CBJD", diz trecho do documento divulgado pelo TJD-BA.

O incidente ocorreu durante o confronto válido pela 5ª rodada do Camepoanto Baiano, na qual Fábio Mota fez declarações polêmicas sobre a atuação da arbitragem, gerando uma reação imediata e a subsequente suspensão. Agora, com o efeito suspensivo concedido, o dirigente aguardará o desfecho do processo.

A súmula do árbitro Marielson Alves Silva também citou o lateral esquerdo Patric Calmon e o preparador físico Diego Kami Mura por reclamações no banco de reservas. Na última quarta-feira, os dois foram julgados, resultando na absolvição do atleta PK, enquanto Diego Kami Mura já cumpriu a pena de uma partida de suspensão.