Aroldo Moreira foi entrevistado por Nilson Luiz, no programa 100% Bahia, da Itapoan FM e contou sobre os jogadores revelados por ele, demonstrou orgulho pelo trabalho feito durante sua passagem pelo Bahia e demonstra gratidão o clube.

O treinador foi demitido do Tricolor em fevereiro de 2018, num período em que a direção, mais precisamente Marcelo Lima (diretor da base na época) e Diego Cerri (diretor de futebol),   promoveram uma reformulação geral na divisão de base, optando pela saída do comandante e não somente dele, como de muitos outros funcionários também.

Aroldo recorda um momento de tensão entre ele e Marcelo Lima, então gestor das categorias de base do clube.

"Um dos motivos de ter saído do Bahia foi minha vontade de me aperfeiçoar na profissão. Eu fui para um curso da CBF e Marcelo não queria que eu fosse, porque tinha a Copa do Nordeste sub-20 para ir", disse.

Outro momento em que treinador e gestor colidiram foi numa reunião com a diretoria, onde Marcelo Lima teria sugerido que Marco Antonio fosse liberado do clube e Aroldo discordou.

"Marco se contundia muito e estava sem jogar, até hoje infelizmente ainda se contunde. Mas eu via que ele tinha uma grande técnica e teria uma bela carreira, e olhe que eu erro pouco em relação a jovens jogadores. O Bahia hoje não se arrepende de ter exercido a compra dele, mas Marcelo Lima queria dispensar ele e eu disse que não, bati de frente", lembrou o treinador.

Ele lembra de vários jogadores que ele treinou e renderam lucro ao Bahia: "Zé Roberto, Rômulo, Bruno Paulista, Brumado, o Juninho Capixaba, que era meia no Vitória, quando chegou no Bahia o transformei em lateral, entre outros...", comentou.

Sobre algum trabalho futuro, ele foi firme ao falar: "Eu quero desenvolver um bom trabalho, não importa se na divisão de base ou time principal, onde tiver uma boa oportunidade de trabalho, eu atuarei".